sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Rebobine Por Favor! Humanas mídias...

Eu já fiz um filme e garanto que você provavelmente já fez. Quando você pegou o celular e gravou aquela cena que você considerou única... sim meu pequeno cineasta lá estava você, fazendo um filme. Vou além, hoje em dia fazer um filme com o Windows
Movie Maker é muito simples, minha avó faz. Somos todos grandes arquivadores de cenas, memórias e momentos, não queremos largar, perder as imagens.
Em Rebobine por favor a questão não é arquivar, mas é da memória que estamos falando também. A memória do cinéfilo, a memória da cidade. Dar espaço para criar sobre a arte de maneira democrática, bom tá aí um dos grandes ganhos da tecnologia.
O filme trata de uma vídeo-locadora que esta prestes a fechar, a única locadora de VHS da cidade, condição precária dentro de uma cidade igualmente precária. Ocorre que os filmes da locadora são apagados das fitas (por motivos que não vou especificar) e a cidade toda se envolve em uma indústria de filmagem, onde as memórias sobre os filmes são os roteiros. Eu que sempre achei a tecnologia fria me vi coberta pela mais quente humanidade neste roteiro. É bom, é filme de cinéfilo, ou seja, é pra todo mundo.